quinta-feira, 31 de maio de 2012

Trabalhando questão do amor com crianças pequenas

Neste mês de maio, as turminhas da creche trabalharam com o valor AMOR.
A turma do Maternal I -EI-40, trabalhou com o livro "Meu filhote" de Claudine Gévry - Ed Lafonte.


A partir da história de amor das mamães do mundo animal por seus filhotes, as educadoras trabalharam além do amor das crianças por seus familiares, diversos aspectos deste sentimento como o amor a natureza.
Além de trabalhar o aumento do vocabulário de nossos baixinhos a partir de atividades como nomear os animais, recontar a história do livro trabalhado, as educadoras trabalharam aspectos diversos da vida dos animais tais como: o que comem, onde vivem, como se locomovem, qual som produzem.
Enriqueceram o trabalho cantando muitas músicas ....



As músicas ficam registradas, coladas nas paredes da sala, para que as crianças percebam, desde pequenas, que podemos registrar (escrever) as palavras que falamos ou cantamos.
As crianças dançando e cantando as músicas deste projeto.
Nas Artes Plásticas exploraram cores e texturas dos animais, com pinturas coletivas, dobraduras, colagem com materiais diversos (lã, barbante, papel picado, etc)
Árvore com caule pintado e folhas coladas pelas crianças. 




Crianças colaram lã na juba da máscara do leão

As crianças adoraram se colocar ao lado da girafa para comparar sua altura.

Figuras humanas - trabalhando o rosto

A turma do Maternal II, EI-32, fez estas colagens super criativas!

O trabalho alia coordenação visual e motora nas atividades de recorte em revistas e esquema corporal para a colagem dos rostos. As crianças adoraram a tarefa e todos se surpreenderam com o lindo resultado.



Parabéns as educadoras Amanda, Karla e Rafaela pelo trabalho realizado com a turminha!

domingo, 27 de maio de 2012

O Desenvolvimento do Grafismo nas Crianças Pequenas


O Desenvolvimento do Grafismo Infantil

A criança desenvolve seu grafismo de modo peculiar, explorando o movimento, o suporte e diferentes materiais para imprimir suas marcas gráficas. Assim, o braço e a mão, o papel e a tinta, tornam-se "cúmplices" na estreita relação entre manipulação e criação. 
Turma EI-32: desenho de figuras humanas com giz branco no chão do solário da creche.


Os alunos da turma do Maternal II, EI-32, com crianças de 3 anos, desenham círculos que se transformam em figuras humanas. A proposta da professora era que desenhassem a pessoa que mais amam após trabalho com o livro "Advinha quanto eu te amo" Sam McBratney - Ed Martins Fontes



O DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO INFANTIL
Os estudos mostraram que embora haja particularidades, os desenhos e as pinturas infantis tendem a uma configuração básica, contendo semelhanças que independem do país ou do período histórico em que foram produzidos. No entanto, isso se processa de modo pessoal, pois sempre prevalece o caráter criativo de cada criança.
A criança começa a desenhar por volta de 2 anos de idade, inicialmente interessando-se mais pelo efeito que o material produz, do que pelo desenho que faz. Desenha com rapidez, não se importando com qual mão segura o lápis. Pode até desenhar com as duas mãos simultaneamente. Mesmo não tendo uma coordenação muscular segura, a criança risca em uma folha de papel geralmente linhas simples e curtas. Pouco tempo depois, já é capaz de fazer curvas fechadas, espirais e múltiplos círculos.
Por volta dos 3 anos, a criança possui controle muscular para desenhar com maior firmeza. Gosta de imitar a escrita e rabisca sobre inúmeras marcas repetitivas. Aos poucos descobre que é possível fazer relação do que desenha com o mundo exterior. Começa a dar nome ao que faz.
Dos rabiscos surge o círculo, que começa a aparecer com mais freqüência em seus desenhos. Inicialmente os círculos aparecem vazios. Mas logo a criança começa a preenchê-los com riscos, até cruzá-lo de diversas maneiras. Surgem, assim, os raios de sol.
Depois que a criança descobre o sol irradiante, parece descobrir uma fórmula para representar o rosto humano. Geralmente, ela desenha dois pequenos círculos representando os olhos, um ponto como se fosse o nariz e um risco horizontal como a boca. Os raios que formaram o sol irradiante vão sendo substituídos e, da parte superior do círculo, saem traços espirais, a fim de retratar os cabelos; na parte inferior, os riscos diminuem em quantidade, somente sendo colocados os correspondentes aos braços e às pernas.
Embora o processo de interpretação da figura humana tenha uma contínua mudança, isso acontece de modo lento e gradual, pois o tronco e demais detalhes vão sendo acrescentados aos poucos.
Somente por volta de 4 e 5 anos, passa a mostrar a figura humana de modo mais minucioso, com os dedos dos pés e das mãos, as orelhas e etc.

Rosana Lucia P.Vasconcelos
Diretora Pedagógica
Colégio Evangélico de Campo Grande
Texto baseado em SANS, P.T.C. A criança e o artista: fundamentos para o ensino de artes plásticas. São Paulo: Papirus Editora, 1995 - 2ª edição.